Postagens em Inglês ***Posts in English***
A maioria das postagens do blog serão disponibilizadas também em inglês para que pessoas de qualquer lugar possam acessar o conteúdo. Os títulos serão acompanhados do título em inglês entre três asteriscos (*** ***). As postagens terão suas versões em inglês em itálico e de cor vermelha. Dá um trabalho enorme, mas é o preço do mundo globalizado!
Um abraço a todos.
Rafael de Araújo
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Biggest part of the posts in the blog will be pubished in english, to peoples of any place can read the content too. The title will be posted in english too, between three asterisks (*** ***). The posts in english will be in italic letter and in red color, as in here. It gives me a lot o work, but is the prize of globalization.
Best of regards to everyone.
Rafael de Araújo
Um abraço a todos.
Rafael de Araújo
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Best of regards to everyone.
Rafael de Araújo
sexta-feira, 21 de novembro de 2008
Concurso Literário - Ficção Científica ***Literary Competition - Science Fiction***
Mais um concurso literário interessante está com inscrições abertas. Trata-se do Ficção Científica do Brasil (www.fcdob.com). Serão selecionadas de 10 a 20 obras no gênero ficção científica, de autores brasileiros, residentes ou não. As inscrições acontecem de 01/11/2008 a 30/06/2009 e os contos devem ter o máximo de 5.000 caracteres. Segundo o regulamento que encontra-se no site acima os autores que tiverem obras selecionadas não receberão benefício algum pela publicação da obra, exceto por 5 exemplares do livro. No entanto é uma ótima chance de mostrar o talento daqueles que se interessam pelo tema. Boa sorte a todos!
Rafael de Araújo
One more literary competition is selecting texts. This time the selection is about the Ficção Científica do Brasil (Brazil Science Fiction) (www.fcdob.com). Will be selected from 10 to 20 texts of Science Fiction kind, from brazilian authors, living or not in the country. The inscriptions are already opened, and goes from 01 november, 2008 to 30 june, 2009. The texts must have the maximun of 5.000 lyrics. In conformity with the rules on the site above, the authors will not receive any monetary benefits by the publication of the texts, except for 5 copies of the printed book. Anyway this is a great chance to show the talent of all those who are interested on the theme. Good luck to everyone!
Rafael de Araújo
Seguidores - Capítulo II - Parte 3 ***Followers - Chapter II - Part 3***
Capítulo II - Parte 3
Seus olhos estão ávidos por uma vítima, mas não é fácil encontrá-la. Muitas pessoas estão acompanhadas e isso dificulta muito o trabalho. Orlando quer um alvo que ele possa, de certa forma, manipular. Levar a um local tranqüilo onde ele possa fazer o que quiser sem que haja interrupções. Ele observa atentamente cada lugar. Entra em vários bares à procura de alguém que se encaixe no perfil que ele procura. Toma alguma coisa, tentando puxar conversa com um e outro, mas sem sucesso. A noite vai-se passando e Orlando vai ficando cada vez mais ansioso.
Ele começa apensar em ficar tranqüilo, porque sabe que de qualquer forma ele irá conseguir o dinheiro que precisa. Isso se confirma no momento em que ele entra em um dos bares, já passadas as duas horas da manhã, e encontra uma mulher. Ela parenta ter por volta de quarenta e cinco anos e está claramente à procura de um garotão que possa lhe fazer companhia pelo resto da noite. Orlando já vive pelas noites a alguns anos e possui um olho “clínico” para identificar uma vítima em potencial. Aquela mulher era uma delas. Ele não perde tempo e segue para junto da mulher, sentando ao seu lado no balcão do bar. Ele pede uma cerveja e olha discretamente para a mulher. Ela já o olhava avidamente. Não era bonita, é certo, mas as jóias que ostentava mostravam que era de nível elevado. Orlando conhecia jóias verdadeiras a quilômetros de distância. E aquelas eram jóias muito valiosas.
O garçom do bar traz a cerveja e entrega a Orlando. Ele pega a carteira para pagar a cerveja, mas é interrompido quando a mulher fala de longe:
- Não precisa pagar. Meu bem.
Ele olha para ela e ela faz um sinal para que ele vá até a mesa onde ela está sentada. Ele segue até lá com um belo sorriso no rosto. Conversam por alguns minutos e logo saem do restaurante... de mãos dadas.
Chapter II – Part 3
His eyes were eager for a victim, but it was not easy to find. Many people’s are already with company and it makes much more difficult the “job”. Orlando seeks for a target that he can, somehow, manipulate. To take to a calm place where he could do what he wanted without interruptions. He watches attentively every place. Enters in various bars seeking for someone that fits in the profile he is looking for. He takes some drinks, trying to talk with one or another, but without any success. The time passes and Orlando begins to get every time more anxious.
He begins to realize that must stay calm, because he knows that anyway he will have what he want: money! And this last thought is confirmed in the moment that he enters in a bar, already passed o two in the morning, and he find a woman. She seems to have around 45 years old and she is clearly looking for a boy that could make her some “company” during the rest of the night. Orlando lives in the nights there are years and have a “clinical eye” to identify a potential victim. And that woman was one of them. He don’t lose time and goes to a table closer of the woman. He asks for a beer and looks discreetly for her. She was already looking for him at that time. She was not a beauty woman, of course, but the jewels she was exhibiting showed him that she had much money. Orlando knew about true jewels from miles away. And those were much valuable jewels.
The waiter brings a beer and gives it to Orlando. He gets the wallet to pay it but is interrupted when the woman says:
- You don’t need to pay for that, honey…
He looks for her and she makes a sign for him to go to the table where she is sitting. He walks until there with a cordial smile upon his face. They talk a little during the last 30 minutes and then they go away… holding the hands.
Seus olhos estão ávidos por uma vítima, mas não é fácil encontrá-la. Muitas pessoas estão acompanhadas e isso dificulta muito o trabalho. Orlando quer um alvo que ele possa, de certa forma, manipular. Levar a um local tranqüilo onde ele possa fazer o que quiser sem que haja interrupções. Ele observa atentamente cada lugar. Entra em vários bares à procura de alguém que se encaixe no perfil que ele procura. Toma alguma coisa, tentando puxar conversa com um e outro, mas sem sucesso. A noite vai-se passando e Orlando vai ficando cada vez mais ansioso.
Ele começa apensar em ficar tranqüilo, porque sabe que de qualquer forma ele irá conseguir o dinheiro que precisa. Isso se confirma no momento em que ele entra em um dos bares, já passadas as duas horas da manhã, e encontra uma mulher. Ela parenta ter por volta de quarenta e cinco anos e está claramente à procura de um garotão que possa lhe fazer companhia pelo resto da noite. Orlando já vive pelas noites a alguns anos e possui um olho “clínico” para identificar uma vítima em potencial. Aquela mulher era uma delas. Ele não perde tempo e segue para junto da mulher, sentando ao seu lado no balcão do bar. Ele pede uma cerveja e olha discretamente para a mulher. Ela já o olhava avidamente. Não era bonita, é certo, mas as jóias que ostentava mostravam que era de nível elevado. Orlando conhecia jóias verdadeiras a quilômetros de distância. E aquelas eram jóias muito valiosas.
O garçom do bar traz a cerveja e entrega a Orlando. Ele pega a carteira para pagar a cerveja, mas é interrompido quando a mulher fala de longe:
- Não precisa pagar. Meu bem.
Ele olha para ela e ela faz um sinal para que ele vá até a mesa onde ela está sentada. Ele segue até lá com um belo sorriso no rosto. Conversam por alguns minutos e logo saem do restaurante... de mãos dadas.
Chapter II – Part 3
His eyes were eager for a victim, but it was not easy to find. Many people’s are already with company and it makes much more difficult the “job”. Orlando seeks for a target that he can, somehow, manipulate. To take to a calm place where he could do what he wanted without interruptions. He watches attentively every place. Enters in various bars seeking for someone that fits in the profile he is looking for. He takes some drinks, trying to talk with one or another, but without any success. The time passes and Orlando begins to get every time more anxious.
He begins to realize that must stay calm, because he knows that anyway he will have what he want: money! And this last thought is confirmed in the moment that he enters in a bar, already passed o two in the morning, and he find a woman. She seems to have around 45 years old and she is clearly looking for a boy that could make her some “company” during the rest of the night. Orlando lives in the nights there are years and have a “clinical eye” to identify a potential victim. And that woman was one of them. He don’t lose time and goes to a table closer of the woman. He asks for a beer and looks discreetly for her. She was already looking for him at that time. She was not a beauty woman, of course, but the jewels she was exhibiting showed him that she had much money. Orlando knew about true jewels from miles away. And those were much valuable jewels.
The waiter brings a beer and gives it to Orlando. He gets the wallet to pay it but is interrupted when the woman says:
- You don’t need to pay for that, honey…
He looks for her and she makes a sign for him to go to the table where she is sitting. He walks until there with a cordial smile upon his face. They talk a little during the last 30 minutes and then they go away… holding the hands.
Seguidores - Capítulo II - Parte 2 ***Followers - Chapter II - Part 2***
Capítulo II - Parte 2
É noite de sábado e um grande show está sendo apresentado no Marco Zero. Este é o local onde acontecem muitos shows e eventos no Recife. Já passam das onze da noite e muita alegria toma conta das ruas do Recife Antigo. Pessoas sorriem, bebem e conversam sobre tudo. Famílias inteiras estão ali, se divertindo. Os bares nas ruas estreitas estão cheios de pessoas de todas as “tribos”. Estrangeiros, emos, punks, góticos. Todos estão se divertindo do seu jeito. Homens e mulheres à procura de outros homens e mulheres estão de olhos atentos e ávidos para qualquer um que se encaixe no perfil de “aceitável”. Muitas crianças, acompanhadas dos pais e de grande parte da família alegram a noite daqueles que tem o coração puro.
Orlando está entre todos eles. Rondando as rodas, à procura de uma vítima. Os estrangeiros são alvos fáceis, mas desta vez ele procura algo diferente. Ele precisa de muito dinheiro e os estrangeiros já não se comportam como antes. Agora eles andam quase sem dinheiro algum. Apenas alguns trocados para comprar uma cerveja ou um refrigerante. Isso é muito pouco e Orlando sabe disso. As drogas que ele consumira durante a semana deveriam ter sido vendidas e ele as usou. Agora terá que pagar pelas drogas e não possui dinheiro para isso. Alguém terá que pagar por isso. E não será ele.
Chapter II – Part 2
Is Saturday night and a big show is happening on Marco Zero*. This is the place where happens shows and events in Recife. It was already next of midnight and a lot o happiness could to be seen in the streets of Recife Antigo. Peoples laugh, drink and talk about everything. Entire families are there, having fun. Many bars in the streets are full of people of all “tribes”. Tourists, emos, punks, gothic’s. Everybody seems to be happy in their way. Men and women looking for company keep their eyes in continuous hunting for anyone that be, at last, “acceptable”. Many children, with their parents makes the night happier for those with pure heart.Orlando is among them all walking around the “tribes”, looking for his victim. Tourists are easier to get but this time he is looking for something different. The tourists, when not newcomers or when they are with a Brazilian, are almost impossible to robe. And above all Orlando needs mach money this time. The drugs he used during the last week should have been sold by him. Now he will got to pay for the drugs he consumed e he doesn’t have any money for this. Somebody will have to pay for that. And it would not be himself.
É noite de sábado e um grande show está sendo apresentado no Marco Zero. Este é o local onde acontecem muitos shows e eventos no Recife. Já passam das onze da noite e muita alegria toma conta das ruas do Recife Antigo. Pessoas sorriem, bebem e conversam sobre tudo. Famílias inteiras estão ali, se divertindo. Os bares nas ruas estreitas estão cheios de pessoas de todas as “tribos”. Estrangeiros, emos, punks, góticos. Todos estão se divertindo do seu jeito. Homens e mulheres à procura de outros homens e mulheres estão de olhos atentos e ávidos para qualquer um que se encaixe no perfil de “aceitável”. Muitas crianças, acompanhadas dos pais e de grande parte da família alegram a noite daqueles que tem o coração puro.
Orlando está entre todos eles. Rondando as rodas, à procura de uma vítima. Os estrangeiros são alvos fáceis, mas desta vez ele procura algo diferente. Ele precisa de muito dinheiro e os estrangeiros já não se comportam como antes. Agora eles andam quase sem dinheiro algum. Apenas alguns trocados para comprar uma cerveja ou um refrigerante. Isso é muito pouco e Orlando sabe disso. As drogas que ele consumira durante a semana deveriam ter sido vendidas e ele as usou. Agora terá que pagar pelas drogas e não possui dinheiro para isso. Alguém terá que pagar por isso. E não será ele.
Chapter II – Part 2
Is Saturday night and a big show is happening on Marco Zero*. This is the place where happens shows and events in Recife. It was already next of midnight and a lot o happiness could to be seen in the streets of Recife Antigo. Peoples laugh, drink and talk about everything. Entire families are there, having fun. Many bars in the streets are full of people of all “tribes”. Tourists, emos, punks, gothic’s. Everybody seems to be happy in their way. Men and women looking for company keep their eyes in continuous hunting for anyone that be, at last, “acceptable”. Many children, with their parents makes the night happier for those with pure heart.Orlando is among them all walking around the “tribes”, looking for his victim. Tourists are easier to get but this time he is looking for something different. The tourists, when not newcomers or when they are with a Brazilian, are almost impossible to robe. And above all Orlando needs mach money this time. The drugs he used during the last week should have been sold by him. Now he will got to pay for the drugs he consumed e he doesn’t have any money for this. Somebody will have to pay for that. And it would not be himself.
sexta-feira, 14 de novembro de 2008
Seguidores - Capítulo II - Parte 1 ***Followers - Chapter II - Part1***
Capítulo II - Parte 1
O centro da cidade do Recife é muito belo durante a noite. Durante o dia, o corre-corre do dia-a-dia das pessoas ofusca a beleza da cidade. É durante a noite que o mais belo e o mais horrível da cidade se mostra. As cores, a iluminação e o seu jeito colonial conferem ao Recife um ar nostálgico e mágico. As ruas da parte da cidade conhecida como Recife Antigo são uma réplica conservada da cidade de alguns séculos atrás. O rio cortando a cidade, com suas belas pontes criadas para ser, além de uma ferramenta de locomoção, obras de arte que conferem à cidade uma aparência “européia”. O apelido de “Veneza Brasileira” vem, sobretudo, de suas pontes.
É durante as noites recifenses que Orlando aproveita para se dar bem, ao custo de pessoas que acreditam nele. Seu olhar camarada e sua disposição para “ajudar” dão-lhe a impressão de ser uma boa pessoa. É aí onde muitos se enganam. É aí onde muitos perecem e perdem suas vidas. Ele é um seguidor.
***
Chapter II – Part 1
The center of the city named Recife is beautiful during the night. Under the sun light the madness of our day by day hides its beauty. Is during the night that what is most beautiful and terrible of the city is shown. The colors, the illumination and the colonial remembrance gives to Recife a nostalgic and magic feeling. The streets of the district named Recife Antigo (Old Recife) are a conserved replica of the city of some centuries ago. The river that cross the city and its bridges, created to be, over and above a tool for locomotion, a work of art that gives the town an European aspect. The byname “Brazilian Venice” comes, above all, from its bridges over the river.
Is during the night of the Recife that Orlando tries to get some advantage, over those who trust him. His friendly eyes and his false disposition to help gives him the looking of a good person. There lies the mistake that many innocent have committed before, and usually lost their lives. Orlando is a follower.
The center of the city named Recife is beautiful during the night. Under the sun light the madness of our day by day hides its beauty. Is during the night that what is most beautiful and terrible of the city is shown. The colors, the illumination and the colonial remembrance gives to Recife a nostalgic and magic feeling. The streets of the district named Recife Antigo (Old Recife) are a conserved replica of the city of some centuries ago. The river that cross the city and its bridges, created to be, over and above a tool for locomotion, a work of art that gives the town an European aspect. The byname “Brazilian Venice” comes, above all, from its bridges over the river.
Is during the night of the Recife that Orlando tries to get some advantage, over those who trust him. His friendly eyes and his false disposition to help gives him the looking of a good person. There lies the mistake that many innocent have committed before, and usually lost their lives. Orlando is a follower.
terça-feira, 11 de novembro de 2008
NOTA - SEGUIDORES ***NOTE ABOUT FOLLOWERS***
O primeiro capítulo da Série "Seguidores" já foi postado aqui no blog. A continuação da série (até seu desfecho) será totalmente postada aqui no blog durante alguns meses (creio eu). Dessa forma, para que não se tenha a impressão de que não haverá continuação, pois no primeiro capítulo vemos o que parece o final de uma história, decidi fazer essa nota aqui para esclarecer alguns pontos. Na verdade a série foi adaptada de um conto, entitulado com o mesmo nome, de minha autoria. Dessa forma, teremos vários relatos como o do primeiro capítulo que irão se conectar aos poucos, até que a ligação entre os acontecimentos irá ficar clara. Sei que após algum tempo vai ficando um pouco complicado acompanhar, caso o leitor passe um tempo sem ler ou seja sua primeira vez e encontre a série no meio do caminho. Para resolver este problema colocarei em breve informações de como conseguir comigo o texto na íntegra, até a última parte postada no blog.
Espero que aqueles que acompanham a série estejam gostando do conteúdo. Boa leitura para todos e até o Capítulo II.
Espero que aqueles que acompanham a série estejam gostando do conteúdo. Boa leitura para todos e até o Capítulo II.
Rafael de Araújo
***
The first chapter of the series "Followers" was already posted here in the blog. The continuation of the series (until it's ending) will be entirely posted here in the blog during some months (I believe). This way, for those who read and follow the series, the texts are not ended yet. This is just the beggining! It seems, when we finish reading this firs chapter that the story has ended. So I decide to post this note to make some points looks clearer. This series is based on a tale that leads the same name, wrote by myself. So, we will have narrations of various happenings like the one described on Chapter I, that will be conected soon. Then the conection between the happenings will be explained. Knowing that after some time it begins to get harder to follow the series, if the reader stay some time without to read or if he is a newcomer and find the series in the middle, I decided to find a way to resolve the problem. Soon I will put info about how to get, directly from me, the entire text, only until the last part posted here on the blog.
I hope that all those who follow the series be enjoying the content. Good reading to everybody and we meet on Chapter II!
Sorry if the english is not perfect, but I can't count with the help of no one to translate the texts. I got to do it all by myself.
Rafael de Araújo
Seguidores - Capítulo I - Parte 4 ***Followers - Chapter I - Part 4***
Capítulo I - Parte 4
Ninguém ouviu nada naquela noite. Nem mesmo os familiares da Sra. S.. Ao perceber que estava cega e que ninguém havia escutado nenhum barulho ela não conta nada do que ocorrera durante a noite. Ela fora encontrada desmaiada pelo seu companheiro pela manhã. Seus olhos possuíam um tom claro que apenas olhos cegos podem ter.
Depois de perder a visão a Sra. S. deixou de ser mais uma seguidora. Agora ela apenas fazia suas orações e preocupava-se apenas com a sua própria vida. Porque apenas quem enxerga de verdade pode olhar apenas para si mesmo.
Ninguém ouviu nada naquela noite. Nem mesmo os familiares da Sra. S.. Ao perceber que estava cega e que ninguém havia escutado nenhum barulho ela não conta nada do que ocorrera durante a noite. Ela fora encontrada desmaiada pelo seu companheiro pela manhã. Seus olhos possuíam um tom claro que apenas olhos cegos podem ter.
Depois de perder a visão a Sra. S. deixou de ser mais uma seguidora. Agora ela apenas fazia suas orações e preocupava-se apenas com a sua própria vida. Porque apenas quem enxerga de verdade pode olhar apenas para si mesmo.
*** FIM DO CAPÍTULO I ***
***
Chapter I – Part 4
Nobody heard anything about that in that night. Not even the parents of Mrs. S. When she realized she was blind and that nobody heard anything she never told anyone about what happened in that night. She was found unconscious by her parents. Her eyes had a white color that only a blind eye can have.
After losing her vision, Mrs. S. was not anymore a follower. Now she only used to make her prayers and only cared about her own life. Because only who sees the truth can look only to inside.
*** END OF CHAPTER I ***
segunda-feira, 10 de novembro de 2008
Seguidores - Capítulo I - Parte 3 ***Followers - Chapter I - Part 3***
Capítulo I - Parte 3
A figura continua a andar pela rua sem se incomodar com a chuva. Seus cabelos movem-se com o vento, parecendo não estarem encharcados com a água da chuva que cai com violência. Aquela figura caminha lentamente até o número 436 da rua 13. Ele pára abruptamente e vira-se em direção àquela residência. Lá dentro a Sra. S. solta suas gargalhadas frenéticas e canta, agora em som mais baixo por causa da hora avançada. Então a figura anda agora em direção à casa. Ele pára bem em frente ao portão e faz um gesto com uma das mãos. O portão abre-se imediatamente. A figura entra na casa e segue em direção à porta, fazendo-a se abrir com o mesmo gesto. Tanto o portão quanto a porta fecham-se logo atrás daquela figura. Agora ele segue em direção ao local onde se encontra a Sra. S..
Um relâmpago muito forte, seguido de um trovão muito alto assusta a Sra. S. e ela se vira, dando de cara com aquela figura. Ela dá passos para trás e tenta gritar, mas aquela figura leva o dedo indicador até o local da boca, mostrado-lhe que ela deve ficar em silêncio. Os olhos dela quase saltam das órbitas de tão assustada que ela está. Ela não consegue ver o rosto daquela figura, o que mais lhe assusta. Ela começa a chorar de medo e leva as mãos à boca.
- Meus Deus... me ajuda...
Agora ela escuta um som vindo daquela figura. O único som que ela emitiria. Uma voz tão grave que fez as pernas da Sra. S. tremerem de tanto medo.
- É para isso que estou aqui... para ajudar...
Então a figura levanta a cabeça e mostra seu rosto à Sra. S., indo em direção a ela, que solta um grito desesperado. Ela pode ver as enormes asas negras abrirem-se rapidamente. Entretanto, um relâmpago tão forte que chega a ser inimaginável brilha repentinamente e não permite que ela veja o rosto daquela figura. Nem nada mais após ele.
The figure continues to walk in the street without to care about the rain. His hair moves with the wind. And even with the rain falling strongly, his hair seems to be dry. The figure walks slowly until the number 436 in the 13th street. When he reaches the number he stops and turns in the direction of that house. Inside there, Mrs. S. laugh and shout, but more silently, because is too quiet to shout so loud as she like. Then the figure walks now directly to the house. He stands right in front of the gate and makes a move with his hand. The gate opens immediately. He enters the house and goes to the door, making it opens with the same hand move. The gate and the door close behind him. Now he follows to the back of the house where he meets Mrs. S.
A very strong lightning, followed by a great thunder scares Mrs. S. and she turns, facing that figure. She moves slowly to the back and tries to scream, but the figure leads his finger to the mouth, showing her that she must stay on silence. Her eyes are wide open of so scared she is. She can’t see the face of that figure, and this is what scares her the most. The she begins to cry of fear, and takes the hands to the mouth, as if to hide the sound.
- My God… help me…
Now she hears a sound coming from that figure. The only sound he left to be heard. A so grave voice that made the legs of Mrs. S. to shake of so many fear.
- That’s why I’m here… to help…
Then the figure raises his head and shows his face for her, going in her direction, which screams in despair. She can see the enormous black wings opening rapidly. But a lightning very strong, followed by another thunder, brightens in an impossible way and she can’t see that figure anymore. And she saw nothing anymore, for the rest of her life.
A figura continua a andar pela rua sem se incomodar com a chuva. Seus cabelos movem-se com o vento, parecendo não estarem encharcados com a água da chuva que cai com violência. Aquela figura caminha lentamente até o número 436 da rua 13. Ele pára abruptamente e vira-se em direção àquela residência. Lá dentro a Sra. S. solta suas gargalhadas frenéticas e canta, agora em som mais baixo por causa da hora avançada. Então a figura anda agora em direção à casa. Ele pára bem em frente ao portão e faz um gesto com uma das mãos. O portão abre-se imediatamente. A figura entra na casa e segue em direção à porta, fazendo-a se abrir com o mesmo gesto. Tanto o portão quanto a porta fecham-se logo atrás daquela figura. Agora ele segue em direção ao local onde se encontra a Sra. S..
Um relâmpago muito forte, seguido de um trovão muito alto assusta a Sra. S. e ela se vira, dando de cara com aquela figura. Ela dá passos para trás e tenta gritar, mas aquela figura leva o dedo indicador até o local da boca, mostrado-lhe que ela deve ficar em silêncio. Os olhos dela quase saltam das órbitas de tão assustada que ela está. Ela não consegue ver o rosto daquela figura, o que mais lhe assusta. Ela começa a chorar de medo e leva as mãos à boca.
- Meus Deus... me ajuda...
Agora ela escuta um som vindo daquela figura. O único som que ela emitiria. Uma voz tão grave que fez as pernas da Sra. S. tremerem de tanto medo.
- É para isso que estou aqui... para ajudar...
Então a figura levanta a cabeça e mostra seu rosto à Sra. S., indo em direção a ela, que solta um grito desesperado. Ela pode ver as enormes asas negras abrirem-se rapidamente. Entretanto, um relâmpago tão forte que chega a ser inimaginável brilha repentinamente e não permite que ela veja o rosto daquela figura. Nem nada mais após ele.
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Chapter I – Part 3
The figure continues to walk in the street without to care about the rain. His hair moves with the wind. And even with the rain falling strongly, his hair seems to be dry. The figure walks slowly until the number 436 in the 13th street. When he reaches the number he stops and turns in the direction of that house. Inside there, Mrs. S. laugh and shout, but more silently, because is too quiet to shout so loud as she like. Then the figure walks now directly to the house. He stands right in front of the gate and makes a move with his hand. The gate opens immediately. He enters the house and goes to the door, making it opens with the same hand move. The gate and the door close behind him. Now he follows to the back of the house where he meets Mrs. S.
A very strong lightning, followed by a great thunder scares Mrs. S. and she turns, facing that figure. She moves slowly to the back and tries to scream, but the figure leads his finger to the mouth, showing her that she must stay on silence. Her eyes are wide open of so scared she is. She can’t see the face of that figure, and this is what scares her the most. The she begins to cry of fear, and takes the hands to the mouth, as if to hide the sound.
- My God… help me…
Now she hears a sound coming from that figure. The only sound he left to be heard. A so grave voice that made the legs of Mrs. S. to shake of so many fear.
- That’s why I’m here… to help…
Then the figure raises his head and shows his face for her, going in her direction, which screams in despair. She can see the enormous black wings opening rapidly. But a lightning very strong, followed by another thunder, brightens in an impossible way and she can’t see that figure anymore. And she saw nothing anymore, for the rest of her life.
Seguidores - Capítulo I - Parte 2 ***Followers - Chapter I - Part 2***
Capítulo I - Parte 2
Nossos próprios olhos podem nos cegar às vezes. Sem dúvida é o sentido em que mais confiamos. Para quem sempre teve a visão, viver sem ela parece algo impossível. Confiamos tanto no que vemos que mesmo que a visão nos engane nós confiamos nela cegamente. Um paradoxo cruel para nós, reles humanos que não temos poder sobre nada. Ser privado daquilo em que mais confiamos pode nos dar um novo horizonte. Pode nos fazer ver além. Está ai o paradoxo: para enxergar melhor temos que aprender a não usar a visão. Mas nem sempre isso é possível. Os olhos são grandes enganadores...
Our own eyes can blind ourselves sometimes. No doubt that this is the sense we trust the most. For those who always had the vision, to live without it seems to be impossible. We trust so much in our vision that even if it lies to ourselves we believe in it blindly. A cruel paradox for us, single humans, that haven’t power over nothing. We got to lose the thing we most trust so it can bring us a new horizon, and make us to see beyond. And there lies the paradox: to see better we got to learn not using our vision. But this is not always possible. The eyes are great liars…
Nossos próprios olhos podem nos cegar às vezes. Sem dúvida é o sentido em que mais confiamos. Para quem sempre teve a visão, viver sem ela parece algo impossível. Confiamos tanto no que vemos que mesmo que a visão nos engane nós confiamos nela cegamente. Um paradoxo cruel para nós, reles humanos que não temos poder sobre nada. Ser privado daquilo em que mais confiamos pode nos dar um novo horizonte. Pode nos fazer ver além. Está ai o paradoxo: para enxergar melhor temos que aprender a não usar a visão. Mas nem sempre isso é possível. Os olhos são grandes enganadores...
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Chapter I – Part 2
Our own eyes can blind ourselves sometimes. No doubt that this is the sense we trust the most. For those who always had the vision, to live without it seems to be impossible. We trust so much in our vision that even if it lies to ourselves we believe in it blindly. A cruel paradox for us, single humans, that haven’t power over nothing. We got to lose the thing we most trust so it can bring us a new horizon, and make us to see beyond. And there lies the paradox: to see better we got to learn not using our vision. But this is not always possible. The eyes are great liars…
terça-feira, 4 de novembro de 2008
Seguidores - Capítulo I - Parte 1 ***Followers - Chapter I - Part I***
Capítulo I - Parte 1
Eles estão por toda parte. Malfeitores trajados de bons samaritanos. Forjam a realidade e mostram-se bondosos, cheios de pudores e de vontade de fazer o bem. Facínoras! Não se contentam em ver o mal dos outros. Gostam de pisa-los e acharem que o que fazem é a coisa certa. O mais imundo é que eles têm a certeza de estarem corretos. Covardes! Ainda se eles tivessem a coragem de assumir o que são. Mas não! Mentem o tempo inteiro. Até mesmo para si. Imundos!
Alguns seguidores passam a vida inteira sem se dar conta do que realmente são. Isso não os redime do mal que causam a tantos. A Sra. S., a quem prefiro me referir desta maneira, uma vez que o nome será irrelevante, era uma seguidora. Gritos ecoavam até as casas dos vizinhos. Seus gritos ensandecidos podiam ser escutados todos os dias, a qualquer hora. Suas risadas de felicidade eram um som rasgado de sarcasmo, muito mais do que alegria em si.
Meu senhor! Glória!
A Sra. S. adorava passar o final da tarde em frente à sua residência observando o que as pessoas faziam, o que falavam e até mesmo imaginar os segredos de cada um dos que ali passavam. Uns talvez fossem ladrões, outras, mulheres infiéis. Sua língua era afiada, e apenas os mais chegados conheciam sua opinião. Seus dois filhos, crias perfeitas treinadas para serem seguidores assim como a mãe. Um homem vivia com ela, mas não era o seu marido. Uma viúva que não queria perder a pensão do marido, então resolveu que Deus, o todo poderoso e tão bondoso Deus, perdoaria aquele ato tão pequeno. Afinal de contas não há nada de errado em mentir e fingir para se apoderar de riqueza, certo? Imunda! Os vizinhos a achavam perfeita. Não fazia mal a ninguém e ainda desejava o bem para todos. Pelo menos era o que todos ouviam.
Naquele entardecer a Sra.S. não pôde fazer seu exercício diário de “colher” informações acerca da vida de outrem. A chuva que começara a cair no final daquele dia a impossibilitou de faze-lo. Mas ela não deixou de seguir as tradições. O som das músicas cantaroladas por ela em voz muito mais alta do que a própria música ecoava pelas casas dos vizinhos mais próximos. A chuva não cedeu um minuto sequer durante aquela noite.
Glória! Glória! Aleluia!
O som destes gritos misturava-se aos da chuva numa melodia com um som chiado. A chuva era tão forte que preocupava muitos ali no bairro. Trovoadas começaram a ecoar com o avançar da noite. Relâmpagos iluminavam tão forte como o sol ilumina o dia. Todos na casa da Sra. S. já dormiam e ela fazia serviços domésticos nos fundos da casa. Ela podia olhar para o céu, carregado de nuvens, enquanto fazia os seus serviços. Já era madrugada e não havia ninguém pelas ruas.
Um raio cai, oriundo de nuvens carregadas. No entanto ele não segue em direção ao pára-raios que existe no bairro. O raio incomum cai bem no meio da rua 13. Asas negras brotam da nuvem de fumaça causada pela queda do raio. A fumaça toma forma lentamente. As asas recolhem-se até sumirem dentro daquela nuvem de fumaça que toma a forma de um homem. Longos cabelos negros lhe caem sobre os ombros e ele mantém o rosto abaixado. Qualquer um que o olhasse jamais iria conseguir ver o seu rosto. Apenas via-se os longos cabelos caídos por sobre o rosto e os ombros. Aquela figura põe-se a andar pela rua, mas antes ele abre suas mãos como se tentasse sentir a chuva lhe tocar a pele. Ele olha ao seu redor e depois olha fixamente para frente. A rua de número treze é o seu caminho. Ele caminha lentamente em direção à outra extremidade da rua. A figura traja roupas negras e tem a pele muito pálida. Seu ritmo de andar é desconcertante. Ele não altera a velocidade nem a forma de andar. Anda lentamente, com passos firmes e bem elaborados. Parece uma marcha muito bem treinada para ser realizada de forma impecável.
Eles estão por toda parte. Malfeitores trajados de bons samaritanos. Forjam a realidade e mostram-se bondosos, cheios de pudores e de vontade de fazer o bem. Facínoras! Não se contentam em ver o mal dos outros. Gostam de pisa-los e acharem que o que fazem é a coisa certa. O mais imundo é que eles têm a certeza de estarem corretos. Covardes! Ainda se eles tivessem a coragem de assumir o que são. Mas não! Mentem o tempo inteiro. Até mesmo para si. Imundos!
Alguns seguidores passam a vida inteira sem se dar conta do que realmente são. Isso não os redime do mal que causam a tantos. A Sra. S., a quem prefiro me referir desta maneira, uma vez que o nome será irrelevante, era uma seguidora. Gritos ecoavam até as casas dos vizinhos. Seus gritos ensandecidos podiam ser escutados todos os dias, a qualquer hora. Suas risadas de felicidade eram um som rasgado de sarcasmo, muito mais do que alegria em si.
Meu senhor! Glória!
A Sra. S. adorava passar o final da tarde em frente à sua residência observando o que as pessoas faziam, o que falavam e até mesmo imaginar os segredos de cada um dos que ali passavam. Uns talvez fossem ladrões, outras, mulheres infiéis. Sua língua era afiada, e apenas os mais chegados conheciam sua opinião. Seus dois filhos, crias perfeitas treinadas para serem seguidores assim como a mãe. Um homem vivia com ela, mas não era o seu marido. Uma viúva que não queria perder a pensão do marido, então resolveu que Deus, o todo poderoso e tão bondoso Deus, perdoaria aquele ato tão pequeno. Afinal de contas não há nada de errado em mentir e fingir para se apoderar de riqueza, certo? Imunda! Os vizinhos a achavam perfeita. Não fazia mal a ninguém e ainda desejava o bem para todos. Pelo menos era o que todos ouviam.
Naquele entardecer a Sra.S. não pôde fazer seu exercício diário de “colher” informações acerca da vida de outrem. A chuva que começara a cair no final daquele dia a impossibilitou de faze-lo. Mas ela não deixou de seguir as tradições. O som das músicas cantaroladas por ela em voz muito mais alta do que a própria música ecoava pelas casas dos vizinhos mais próximos. A chuva não cedeu um minuto sequer durante aquela noite.
Glória! Glória! Aleluia!
O som destes gritos misturava-se aos da chuva numa melodia com um som chiado. A chuva era tão forte que preocupava muitos ali no bairro. Trovoadas começaram a ecoar com o avançar da noite. Relâmpagos iluminavam tão forte como o sol ilumina o dia. Todos na casa da Sra. S. já dormiam e ela fazia serviços domésticos nos fundos da casa. Ela podia olhar para o céu, carregado de nuvens, enquanto fazia os seus serviços. Já era madrugada e não havia ninguém pelas ruas.
Um raio cai, oriundo de nuvens carregadas. No entanto ele não segue em direção ao pára-raios que existe no bairro. O raio incomum cai bem no meio da rua 13. Asas negras brotam da nuvem de fumaça causada pela queda do raio. A fumaça toma forma lentamente. As asas recolhem-se até sumirem dentro daquela nuvem de fumaça que toma a forma de um homem. Longos cabelos negros lhe caem sobre os ombros e ele mantém o rosto abaixado. Qualquer um que o olhasse jamais iria conseguir ver o seu rosto. Apenas via-se os longos cabelos caídos por sobre o rosto e os ombros. Aquela figura põe-se a andar pela rua, mas antes ele abre suas mãos como se tentasse sentir a chuva lhe tocar a pele. Ele olha ao seu redor e depois olha fixamente para frente. A rua de número treze é o seu caminho. Ele caminha lentamente em direção à outra extremidade da rua. A figura traja roupas negras e tem a pele muito pálida. Seu ritmo de andar é desconcertante. Ele não altera a velocidade nem a forma de andar. Anda lentamente, com passos firmes e bem elaborados. Parece uma marcha muito bem treinada para ser realizada de forma impecável.
***
Chapter I – Part 1
They are everywhere. Maleficent ones wearing the skin of a good Samaritan. Mislead the reality and show themselves as nice peoples, full of shame and with a great will of making the good. Malefactors! They are not satisfied only in watching the bad happening to others. They got to despise them and think that are doing the right thing. The worst is that they are sure they’re right. Cowards! If they had courage to assume what they are. But no! They lie all the time. Even to themselves. Filthies!
Some followers pass all their lives without to know what they are. This fact doesn’t redeem them from the evil they cause for so many. Mrs S., who I prefer to call this way, once the name is irrelevant, used to be a follower. Screams echoed until the houses of the neighbors. Her crazy screams could be heard every day, at any time. Her laughs of happiness were a sound of sarcasm, much more than happiness itself.
Oh Lord! Glory!
Mrs. S. loved to pass the ending of the afternoon in front of her residence, observing what the people were doing, what they were talking about and even to imagine the secrets of every people that passed through there. Some maybe were thieves, others infidel women’s. Her tongue was sharp, and only the closest ones could know her real opinion. Her two sons, perfect spawns trained to be followers just like their mother. A man lived with her, but he was not her husband. She was a widow that was not interested in losing the pension left by her dead husband. So, she decided that God, the all powerful a so kindhearted God would forgive her for a so small lie like that. Anyway, there is nothing wrong in lying and faking to take some money, right? Filthy!
The neighbors used to think that she was perfect! Harmless to everyone and even used to wish good things to everyone. At least it was what everyone used to hear from her.
In that afternoon, Mrs. S. was not able to make her “journey work” of “to harvest” info about the life of somebody else. The rain that began to fall in the end of that day made it impossible to be done. The song of the music’s that she was singing in shouts echoed through the house of the neighbors. The rain didn’t stop even for a minute during all that night.
Glory! Glory! Alleluia!
The song of these shouts mixed with the song of the rain, in a shrill sound. The rain was so strong that some peoples in the district began to be worried. Thunder-claps began to be heard as if the whole sky were falling. Lightning’s as bright as the sun could be seen. Everyone in the house of Mrs. S. was already sleeping and she was doing some domestic works in the back of the house. She could see the sky from there, and it was cloudy. It was already at down and no one was in the streets at that time.
A lightning falls, derived from dark clouds. But it does not follow to the lightning rod that exists in the district. The unusual lightning falls right in the center of the 13th street. Black wings grow from the smoke cloud created by the falling of the lightning. The smoke takes shape slowly. The wings retreats until disappear inside that smoke cloud that takes the shape of a man. A long black hair falls above his shoulders and he keeps his face down. Anyone who looked to him would never be able to see his face. It was visible only his long black hair fallen above his face and shoulders. That figure begins to walk by the street, but before it, he opens his hands as if trying to feel the rain touching his skin. He looks around and then fixes his eyes ahead. The 13th street is his way. He walks slowly to the north of the street. That figure wears dark clothes and has a very pallid skin. His walking rhythm is disturbing. He doesn’t change the speed neither the way he walks. Walks slowly, with firm footsteps and it looks quite smart. It looks like a march very well trained to be made in a perfect way.
They are everywhere. Maleficent ones wearing the skin of a good Samaritan. Mislead the reality and show themselves as nice peoples, full of shame and with a great will of making the good. Malefactors! They are not satisfied only in watching the bad happening to others. They got to despise them and think that are doing the right thing. The worst is that they are sure they’re right. Cowards! If they had courage to assume what they are. But no! They lie all the time. Even to themselves. Filthies!
Some followers pass all their lives without to know what they are. This fact doesn’t redeem them from the evil they cause for so many. Mrs S., who I prefer to call this way, once the name is irrelevant, used to be a follower. Screams echoed until the houses of the neighbors. Her crazy screams could be heard every day, at any time. Her laughs of happiness were a sound of sarcasm, much more than happiness itself.
Oh Lord! Glory!
Mrs. S. loved to pass the ending of the afternoon in front of her residence, observing what the people were doing, what they were talking about and even to imagine the secrets of every people that passed through there. Some maybe were thieves, others infidel women’s. Her tongue was sharp, and only the closest ones could know her real opinion. Her two sons, perfect spawns trained to be followers just like their mother. A man lived with her, but he was not her husband. She was a widow that was not interested in losing the pension left by her dead husband. So, she decided that God, the all powerful a so kindhearted God would forgive her for a so small lie like that. Anyway, there is nothing wrong in lying and faking to take some money, right? Filthy!
The neighbors used to think that she was perfect! Harmless to everyone and even used to wish good things to everyone. At least it was what everyone used to hear from her.
In that afternoon, Mrs. S. was not able to make her “journey work” of “to harvest” info about the life of somebody else. The rain that began to fall in the end of that day made it impossible to be done. The song of the music’s that she was singing in shouts echoed through the house of the neighbors. The rain didn’t stop even for a minute during all that night.
Glory! Glory! Alleluia!
The song of these shouts mixed with the song of the rain, in a shrill sound. The rain was so strong that some peoples in the district began to be worried. Thunder-claps began to be heard as if the whole sky were falling. Lightning’s as bright as the sun could be seen. Everyone in the house of Mrs. S. was already sleeping and she was doing some domestic works in the back of the house. She could see the sky from there, and it was cloudy. It was already at down and no one was in the streets at that time.
A lightning falls, derived from dark clouds. But it does not follow to the lightning rod that exists in the district. The unusual lightning falls right in the center of the 13th street. Black wings grow from the smoke cloud created by the falling of the lightning. The smoke takes shape slowly. The wings retreats until disappear inside that smoke cloud that takes the shape of a man. A long black hair falls above his shoulders and he keeps his face down. Anyone who looked to him would never be able to see his face. It was visible only his long black hair fallen above his face and shoulders. That figure begins to walk by the street, but before it, he opens his hands as if trying to feel the rain touching his skin. He looks around and then fixes his eyes ahead. The 13th street is his way. He walks slowly to the north of the street. That figure wears dark clothes and has a very pallid skin. His walking rhythm is disturbing. He doesn’t change the speed neither the way he walks. Walks slowly, with firm footsteps and it looks quite smart. It looks like a march very well trained to be made in a perfect way.
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